terça-feira, 30 de agosto de 2011

A onda cineclubista do Tapajós



A tutora do programa Telecentros.BR, ADRIANE Gama, que também é ativista de software livre, vai estar à frente da OFICINA e dos DIÁ-LOGOS CINECLUBISTAS, que rolam, respectivamente, dias 31 de agosto (das 14H às 18H) e dia 2 de setembro (das 9H às 13H), no campus do IFPa, em Santarém.
Coordenadora de articulação regional da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, Adriane toca o Cineclube da CASA BRASIL, da qual é coordenadora, além de ser uma das principais articuladoras do CINE PURAQUÉ e de estimular os monitores do Telecentros.BR de Santarém a desenvolverem atividades cineclubistas.
Ela afirma que trabalha forte com cineclubes porque acredita na possibilidade de democratização da linguagem cinematográfica, motivo pela qual ela convida pessoas para as sessões que dinamiza.
“O cineclube é uma forma de mudar a consciência critica das pessoas, quem tem este conhecimento vai longe, quando eu falo com as pessoas sobre estas ações, sinto que elas estão empolgadas para participar, seja do diálogo, seja do cineclube, que é uma ação colaborativa transformadora.

DIÁLOGOS - Os Diá-logos CINECLUBISTAS, que são experiências promovidas com parceiros artísticos, culturais e sociais, sob responsabilidade da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, em parceria com o programa nacional de inclusão digital Telecentros.BR. Dessa vez, entretanto, dentro do FASOL – Fórum Amazônico de Software Livre, e com apoio da ONG Puraqué e projeto Network HACK-LAB.
A experiência garante ampla participação democrática de pessoas, grupos, coletivos, entidades, instituições e empresas que desenvolvem ações cineclubistas e/ou que realizam, produzem, pesquisam cinema e o audiovisual em geral, nas reflexões, formulações de pensamentos e proposições de projetos, programas e ações de natureza cineclubista.

Serviço – OFICINA DE CINECLUBISMO. Dia 31 de agosto, das 14H às 18H. DIÁLOGOS CINELCUBISTAS. Dia 2 de setembro. Das 9H às 12H. Local. IFPa, Santarém, Pará. Realização: PARACINE. PARCERIA: Telecentros.BR + FASOL + Network HACK-LAB + Puraqué. Coordenação: Adriane Gama, Arthur Leandro, Francisco Weyl.

© ATIVADORES AMAZÔNIDAS


A onda cineclubista do Tapajós


A tutora do programa Telecentros.BR, ADRIANE Gama, que também é ativista de software livre, vai estar à frente dos OFICINA e dos DIÁ-LOGOS CINECLUBISTAS, que rolam, respectivamente, dias 31 de agosto (das a4H às 18H) e dia 2 de setembro (das 9H às 13H), no campus do IFPa, em Santarém.
Coordenadora de articulação regional da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, Adriane toca o Cineclube da CASA BRASIL, da qual é coordenadora, além de ser uma das principais articuladoras do CINE PURAQUÉ e de estimular os monitores do Telecentros.BR de Santarém a desenvolverem atividades cineclubistas.
Ela afirma que trabalha forte com cineclubes porque acredita na possibilidade de democratização da linguagem cinematográfica, motivo pela qual ela convida pessoas para as sessões que dinamiza.
“O cineclube é uma forma de mudar a consciência critica das pessoas, quem tem este conhecimento vai longe, quando eu falo com as pessoas sobre estas ações, sinto que elas estão empolgadas para participar, seja do diálogo, seja do cineclube, que é uma ação colaborativa transformadora.

DIÁLOGOS - Os Diá-logos CINECLUBISTAS, que são experiências promovidas com parceiros artísticos, culturais e sociais, sob responsabilidade da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, em parceria com o programa nacional de inclusão digital Telecentros.BR. Dessa vez, entretanto, dentro do FASOL – Fórum Amazônico de Software Livre, e com apoio da ONG Puraqué e projeto Network HACK-LAB.
A experiência garante ampla participação democrática de pessoas, grupos, coletivos, entidades, instituições e empresas que desenvolvem ações cineclubistas e/ou que realizam, produzem, pesquisam cinema e o audiovisual em geral, nas reflexões, formulações de pensamentos e proposições de projetos, programas e ações de natureza cineclubista.

Serviço – OFICINA DE CINECLUBISMO. Dia 31 de agosto, das 14H às 18H. DIÁLOGOS CINELCUBISTAS. Dia 2 de setembro. Das 9H às 12H. Local. IFPa, Santarém, Pará. Realização: PARACINE. PARCERIA: Telecentros.BR + FASOL + Network HACK-LAB + Puraqué. Coordenação: Adriane Gama, Arthur Leandro, Francisco Weyl.

© ATIVADORES AMAZÔNIDAS


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Glauber Navega na vanguarda

Navegar é preciso. É assim que escreve a saga dos povos ribeirinhos do pays das amazonas. Aqui, nesta imensidão de terra, um produtor cultural irado convocar os ancestrais, mais exatamente Oswlad de Andrade, para invocar a tropicália e ensinar como ela reverbera na América Latina.

Movido pos este e outros motivos, este home, que, mais que produtor, é cantor, mais que cantor, compositor, mais que compositor, poeta, organizou o CINEMA DE GLUBAER FALADO DE NOVO, uma cena histórica que tem a marca de vanguarda, sem trocadilhos, da VANGUARDA, jornal-revista projeto que também é ponto de mídia livre.

Macapá, Amapá, 14:35H

Carpinteiro de poesia e de cinema

FRANCISCO WEYL

Glauber Navega na vanguarda

Com apoio do governo do Amapá e algumas instituições e muitas gentes que têm coração no,lugar onde ele deve ficar – a alma, esse cara (Aroldo Pedrosa) desafia a Região e mostra para o Brasil que tem vida inteligente nos trópicos, aqui aonde a linha do equador risca uma imaginária utopia: é possível, sim, produzir conhecimentos, partilhá-los, com solidariedade, diversidade e liberdade.

Assim é este CINEMA DE GLUBAER FALADO DE NOVO sob o paradigma do Navegando na Vanguarda, um programa aberto por concertos de diversos ritmos (por que não dizer tropicalistas?), bandas de blues, de reggae, de hip-hop, gritos poéticos que cheguei a dar a partir das falas de Glauber, e, claro, projeções cinematográficas, cuja curadoria privilegiou tanto a obra artística do gênio homenageado quanto de outros realizadores como Sílvio Back e Erick Rocha, que também contaram com generosidade um pouco da saga glauberiana.

Macapá, Amapá, 14:35H

Carpinteiro de poesia e de cinema

FRANCISCO WEYL

Glauber Navega na vanguarda

A cena, que começou na segunda, dia 22 de agosto (30 anos sem glauber), prossegue até domingo, DIA 28, com uma MANIFESTAÇÃO TROPICALISTA DE CELEBRAÇÃO À FALTA QUE ELE NOS FAZ - com projeções de cenas do filme TERRA EM TRANSE nas paredes da Igreja Matriz de São José de Macapá - para rememorar as cenas parisienses dos estudantes militantes do maio meio oito.

Macapá, Amapá, 14:35H

Carpinteiro de poesia e de cinema

FRANCISCO WEYL

Glauber Navega na vanguarda

Esta noite, dia 25 de agosto, vai rolar BARRAVENTO, seguido dos meus comentários em diálogo tipicamente cineclubista com a galera bem disposta a digerir alguma coisa além do que estes enlatados que a subcultura americana nos impõe.

Amanhã, dia 26 de agosto, à marteladas, partirei ainda mais os cérebros que ainda resistirem da batalha que haveremos de travar logo após a exibição de BARRAVENTO.

Sob o tema dialético GLAUBER E NIETZSCHE, POETAS DA SÍNTESE, tentarei fazer um percursos que poucos conseguem superar e atravessar uma ponte que transporta o pensamento destes dois poetas-filósofos.

Macapá, Amapá, 14:35H

Carpinteiro de poesia e de cinema

FRANCISCO WEYL



Glauber Navega na vanguarda

O essencial disso tudo é que me sinto orgulhos de ser um cidadão amazônida e poder estar no Amapá a dialogar sobre Glauber Rocha e partilhar estas experiências que afirmam a diferença numa sociedade tão diversa, mas que é ainda obediente ás burocracias e normas institucionais e estéticas, pelo que, GRITAR GLAUBER em Macapá, Amapá, é, sem sombra de dúvida, uma ação paradigmática de natureza revolucionária – típica daqueles que acreditam no cinema e na arte como uma instrumento de (trans)formação da consciência e da existência humana.
Macapá, Amapá, 14:35H
Carpinteiro de poesia e de cinema
FRANCISCO WEYL



quinta-feira, 11 de agosto de 2011


CLARO, de Glauber Rocha


"Uma visão brasileira de Roma. Ou melhor, um depoimento do colonizado sobre a terra da colonização."
Tendo Roma como cenário e a cultura romana como alvo, Claro não tem um enredo narrativo e uma estrutura tradicional, misturando ópera (sobretudo a partir da trilha musical que reúne Bellini e Villa-Lobos), documentário, filme-testemunho e ensaio. A presença no elenco do instigante realizador italiano Carmelo Bene e da atriz francesa Juliet Berto valorizam um filme irreverente, provocativo, um dos mais autorais de Glauber e onde sua assinatura indelével se corporifica em cada plano.
 

ENTREVISTA
Por que este título?
Porque queria ver claro nas contradições da sociedade capitalista de nosso tempo.
Você está seguro de que esta clareza será transmitida também aos espectadores?
Não sou profeta. Creio honestamente ter feito um filme sem ambiguidades, quero dizer não ambíguo sobre o plano político. Por exemplo, parece-me bastante claro o momento em que, na conclusão do filme, a gente pobre ocupa literalmente a tela: o povo deve ocupar o espaço que lhe foi arrancado em séculos de repressão. Quanto a minha relação com o público, posso dizer que não tenho mesmo uma visão paternalista de espectador. A minha, pelo contrário, é também uma obra aberta, que deixa amplo espaço à livre interpretação, mas, repito, sem nunca ser ambíguo.
Diga alguma coisa sobre a protagonista feminina e sobre o significado da sequência inicial.
A protagonista é também um mito, um mito que atravessa o filme: poderia ser o mito da inocência, da ingenuidade em relação com o mundo hostil, repressivo. O diálogo musical do início, entre a moça e a voz fora do campo, é uma espécie de exorcismo, um fato ritual, um batepronto entre passado e presente, entre angústia e esperança. É também um modo de combater a neurose que creio ser um produto típico do sistema capitalista.
Entrevista com Glauber Rocha, no Paese Sera, Roma, edição de 23/jul./1975.

Título Original: Claro.Ficção, longa-metragem, colorido  (Eastmancolor), 3.000 metros, 110 minutos. Roma, Itália,  1975. Companhia produtora: DPT-SPA; Produtor: Alberto   Marucchi; Coprodutor: Marco Tamburella; Diretor de   produção:Ugo Persichetti Auteri; Produtores executivos:   Giacomo Lova e Loya Telli; Direção: Glauber Rocha;  Assistente de direção: Anna Carini; Diretor de fotografia: Mario Gianni; Técnicos de som: Manlio e Davide Magara; Música:  Samba de Roda, Maculelê, Bella Ciao, Casta Diva,   Internazionale Bandiera Rossa, Villa-Lobos, Vivaldi (As 4  Estações), João de Barro (Primavera no Rio), J. Flores e M. O.  Guerreiro (Índia, versão de José Fortuna, cantada por Gal  Costa). Elenco: Juliet Berto, Mackay, Luis Maria Olmedo (“El  Cachorro”), Tony Scott, Jirges Ristum, Luis Waldor, Betina   Best, Yvone Taylor, Francesco Serrao, Anna Carini, Jarine   Janet, Luciana Liquori, Peter Adarire, Glauber Rocha, Carmelo  Bene, o povo de Roma.

© FONTE: http://www.tempoglauber.com.br/glauber/Filmografia/claro.htm

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