quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"O cinema prolonga a vida.
Estas imagens estarão eternas.
Além da morte."

(...)
"Eis que o poeta - consciência em vigília - decide assumir, ao preço da própria vida, a situação limite que o dilacera, dilacerando Eldorado. Sozinho, sozinho, tão só como quem nasce -- ou como quem morre -- o poeta, com o povo, pelo povo e para o povo, lança seu peito de encontro aos fuzis que condenam Eldorado ao papel de um país que se agacha. Em nome de todos, encarnando o direito de todos à vida, à liberdade e à dignidade humana, o poeta arromba as barreiras da polícia e tomba crivado de balas.(...)"

© GLAUBER ROCHA

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